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Publicada por
José Carlos Sousa
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Este ano passei as minhas férias em Vila Nova de Mil Fontes, concelho de Odemira. Todos me tinham falado da praia do Malhão. Dizem que é uma das praias favoritas dos turistas. Localiza-se a cerca de 5 km a norte desta vila e beneficia de um parque de campismo, nas proximidades. Além disso, é uma praia vigiada e com óptimas condições para a prática de surf e bodyboard (não pratico ambos).
Mas ir de carro era demasiado fácil. Como éramos cinco, resolvermos escrever uma nova aventura de Enid Blyton (quem faz de cão?). Os três rapazes iam a pé, as duas meninas de automóvel e na volta vínhamos todos juntos. Elas não aceitaram ter o papel secundário.
Na noite anterior medimos a distância no Google Earth. Eram mais ao menos 6 km... nada de grave. No dia D, pegamos nas tralhas para passar um dia na praia e partimos para a aventura.
A primeira parte do trajecto foi atribulado, pois ao seguirmos o caminho junto à costa deparamos com um placa a indicar "Propriedade Privada". Ignoramos, não nos ia deter e também não achamos correcto que a costa pudesse ser privatizada. Mais à frente nova placa, algo do género de "Propriedade privada, cães à solta". Arregaçamos as mangas e... voltamos para trás.
Entretanto chegamos ao porto de pesca do Portinho do Canal, ainda a tempo de ver entrar uma das traineiras. Considerado um dos ex-libris de Milfontes, aproveitamos o seu miradouro para desfrutamos de uma ampla vista sobre o mar, uma oportunidade cheia de cor e luz. Não vimos o famoso e indescritível pôr do sol.
Novamente a caminho. Vantagem clara para quem anda de bicicleta...mas a sorte ia mudar.
O terreno de terra batida, dá agora lugar a um terreno arenoso. Vários caminhos e nenhum ponto de referencia. Seria este um deslumbre de quem caminha num deserto?
Mandamos um batedor à frente. Encontrou o nosso caminho. Seria já ali a famosa praia do malhão? Não se ouvia o que dizia, mas acenava para avançarmos e foi isso mesmo que fizemos. A partir daqui a bicicleta passou a ser um fardo, embora o seu dono nunca o admitisse.
Não era a praia, mas era uma vista maravilhosa. Pode-se ter uma ideia da dimensão, se descobrirem o pescador na imagem anterior.
O caminho era perto das falésias, mas nunca pareceu perigoso. Além disso, tinha outros caminhos mais interiores para quem não gosta de arriscar seja o que for.
A cada recorte da costa uma surpresa. Neste a rocha tinha sido moldada com a força imponente do mar. O seu castigo era constante e a rocha vai resistindo como pode.
Entretanto alguém disse: "Alto! Já andamos 5 km e ainda não vimos praia". Continuou: "Estamos perdidos e ainda falta muito, vamos voltar". Paramos, abrimos o guarda sol e almoçamos ali mesmo.
Ia jurar que a praia era depois do último cabo que se vê nesta última foto. Mesmo assim resolvemos voltar.
Ao voltar começamos a cortar caminho mais pelo interior, sem nunca perder o ponto de referência que era o mar. A volta foi mais rápida e ainda fomos a tempo de fazer praia em Vila Nova de Milfontes, na praia do Farol. Estava um dia de praia fabuloso e quase o perdíamos.
Mais tarde viemos a descobrir (através do Google Earth) que o referido cabo era mesmo o último antes da praia do Malhão. Mas, ainda faltavam 4,5 Km para lá chegar. Para ir e voltar eram 19Km, fizemos 10 Km - nada mal.
Esta aventura, mesmo sem concretizar o objectivo de atingir a praia do Malhão, foi unanimemente considerado o melhor momento destas férias.
Boas caminhadas.
Mas ir de carro era demasiado fácil. Como éramos cinco, resolvermos escrever uma nova aventura de Enid Blyton (quem faz de cão?). Os três rapazes iam a pé, as duas meninas de automóvel e na volta vínhamos todos juntos. Elas não aceitaram ter o papel secundário.
Na noite anterior medimos a distância no Google Earth. Eram mais ao menos 6 km... nada de grave. No dia D, pegamos nas tralhas para passar um dia na praia e partimos para a aventura.
A primeira parte do trajecto foi atribulado, pois ao seguirmos o caminho junto à costa deparamos com um placa a indicar "Propriedade Privada". Ignoramos, não nos ia deter e também não achamos correcto que a costa pudesse ser privatizada. Mais à frente nova placa, algo do género de "Propriedade privada, cães à solta". Arregaçamos as mangas e... voltamos para trás.
Entretanto chegamos ao porto de pesca do Portinho do Canal, ainda a tempo de ver entrar uma das traineiras. Considerado um dos ex-libris de Milfontes, aproveitamos o seu miradouro para desfrutamos de uma ampla vista sobre o mar, uma oportunidade cheia de cor e luz. Não vimos o famoso e indescritível pôr do sol.
Novamente a caminho. Vantagem clara para quem anda de bicicleta...mas a sorte ia mudar.
O terreno de terra batida, dá agora lugar a um terreno arenoso. Vários caminhos e nenhum ponto de referencia. Seria este um deslumbre de quem caminha num deserto?
Mandamos um batedor à frente. Encontrou o nosso caminho. Seria já ali a famosa praia do malhão? Não se ouvia o que dizia, mas acenava para avançarmos e foi isso mesmo que fizemos. A partir daqui a bicicleta passou a ser um fardo, embora o seu dono nunca o admitisse.
Não era a praia, mas era uma vista maravilhosa. Pode-se ter uma ideia da dimensão, se descobrirem o pescador na imagem anterior.
O caminho era perto das falésias, mas nunca pareceu perigoso. Além disso, tinha outros caminhos mais interiores para quem não gosta de arriscar seja o que for.
A cada recorte da costa uma surpresa. Neste a rocha tinha sido moldada com a força imponente do mar. O seu castigo era constante e a rocha vai resistindo como pode.
Entretanto alguém disse: "Alto! Já andamos 5 km e ainda não vimos praia". Continuou: "Estamos perdidos e ainda falta muito, vamos voltar". Paramos, abrimos o guarda sol e almoçamos ali mesmo.
Ia jurar que a praia era depois do último cabo que se vê nesta última foto. Mesmo assim resolvemos voltar.
Ao voltar começamos a cortar caminho mais pelo interior, sem nunca perder o ponto de referência que era o mar. A volta foi mais rápida e ainda fomos a tempo de fazer praia em Vila Nova de Milfontes, na praia do Farol. Estava um dia de praia fabuloso e quase o perdíamos.
Mais tarde viemos a descobrir (através do Google Earth) que o referido cabo era mesmo o último antes da praia do Malhão. Mas, ainda faltavam 4,5 Km para lá chegar. Para ir e voltar eram 19Km, fizemos 10 Km - nada mal.
Esta aventura, mesmo sem concretizar o objectivo de atingir a praia do Malhão, foi unanimemente considerado o melhor momento destas férias.
Boas caminhadas.
Comentários
Boas, mais uma vez,
ResponderEliminarBoa descrição das fotografias, faz mesmo parecer uma aventura dos 5. Mais uma vez grandes fotos, dá vontade de estar de férias, mas agora só para o Ano :)
Até a uma próxima e continuação de bom blogging :)