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Anunciamos uma caminhada à Serra de Santa Justa e Pias e cumprimos. No passado dia 27 de Setembro de 2008 às 9h estávamos no início do Percurso Verde em Valongo. Munidos de um mapa partimos à aventura.
Resolvemos efectuar o desvio para ver uma exploração romana. Era logo ali, e até tinha uma placa a indicar, mas continuamos pelo percurso mais uns quilómetros. Estávamos a percorrer o recente inaugurado Corredor Ecológico, na margem direita do rio Simão.
Passamos uma ponte suspensa onde a robustez foi posta à prova. Passou com distinção.
Percorremos um caminho ladeado com lousa. Confirmei mais tarde, que algumas das mais finas ardósias do mundo têm origem em Valongo.
Perto dos Moinhos dos Cuco, onde o Simão encontra o amigo Ferreira, descemos a encosta. É necessário algum cuidado para evitar quedas, mas a vista é soberba.
Vista do rio Ferreira, um rio revolto. Imagino como será no Inverno. Ainda procuramos por Trilobites (inglês), mas sem sucesso. Acho que estão extintos à cerca 250MA.
Quando chegamos a uma entrada privada com um portão em ferro, observamos do lado direito, as marcas onduladas nas rochas deixadas pelo bater da maré (à cerca de 570MA atrás). No lado do rio, descemos três lanços de uns curiosos degraus em lousa. Pode descer à vontade, a sua robustez foi confirmada pelo meu 'broder'.
Seguimos em frente e numa bifurcação (com indicação de caminho sem saída) deixamos o estradão de Couce. O Corredor Ecológico também passa por aqui e tem a cor amarela (?!), o que pode confundir para quem quer apenas percorrer o Percurso Verde. Estão avisados.
Logo a seguir aparece uma nova bifurcação, deve seguir pela direita! Nós seguimos pela esquerda, mas uns simpáticos cães trataram logo de dizer que estávamos no caminho errado. Não reconheci este tipo de sinalização, mas quanto à sua eficácia não tivemos dúvidas. Os cães não eram muito agressivos e isso pode ser comprovado se se enganar de propósito. Porque nós avisamos!
Do cimo da rocha avistava-se a outra margem do rio Ferreira, a Serra de Pias, e não a de Santa Justa, como inicialmente pensávamos. Para se determinar qual a margem esquerda ou direita de um rio tem que se verificar o seu rumo, isto é para onde este rio corre. Deve posicionar-se de frente para onde o rio corre, a margem direita fica à sua direita e a esquerda à sua esquerda.
Quando chegamos à aldeia de Couce. Fomos atacados! A revolta dos animais. Um ganso (ou pato), um cão e um corvo. O ganso abriu as asas (para parecer maior e intimidar mais) e começou a dar bicadas nos pés do 'broder'. Atrás do chefe da quadrilha, um pequeno cão ladrava continuamente. Se tivesse a uma distância segura, ria-me à fartazana.
Fiquei tão surpreendido, que com a câmara fotográfica na mão, e com o ganso na mira, não consegui disparar. Quando a situação terminou ainda ouvimos um corvo a dizer "Bom dia", mas parecia que queria dizer:"Não voltem aqui senão levam uma carga de porrada!"
A visita a aldeia terminou logo ali. Só mais tarde nos apercebemos que nem visitamos a aldeia, a foto já foi tirada no regresso a partir do estradão de Couce, recentemente pavimentado com paralelo. O corredor ecológico, recentemente inaugurado, foi o responsável por esta obra onde ficará apenas a faltar a recuperação das casas (mais informação).
Vista do rio Ferreira a partir do estradão de Couce.
Nas margens encontramos inúmeras ruínas de moinhos, o legado dos tempos em que Valongo era um importante núcleo de panificação.
Depois de terminarmos o percurso, logo ali ficava o início do Percurso Amarelo. O percurso passa mesmo pelo meio do monte (ver foto) e parece prometedor, pois vai interceptar o rio Ferreira num ponto mais perto da sua nascente. Fica para a próxima.
Ainda encontramos uns batedores (escuteiros de Ermesinde) que estavam a planear efectuar os 3 percursos com os escuteiros, a começar pelo Percurso Vermelho, com inicio no Centro de Interpretação Ambiental. Foram muito prestáveis e deram-nos algumas informações úteis:
Fossilize a sua experiência num comentário.
Boas caminhadas.
Resolvemos efectuar o desvio para ver uma exploração romana. Era logo ali, e até tinha uma placa a indicar, mas continuamos pelo percurso mais uns quilómetros. Estávamos a percorrer o recente inaugurado Corredor Ecológico, na margem direita do rio Simão.
Passamos uma ponte suspensa onde a robustez foi posta à prova. Passou com distinção.
Percorremos um caminho ladeado com lousa. Confirmei mais tarde, que algumas das mais finas ardósias do mundo têm origem em Valongo.
Perto dos Moinhos dos Cuco, onde o Simão encontra o amigo Ferreira, descemos a encosta. É necessário algum cuidado para evitar quedas, mas a vista é soberba.
Vista do rio Ferreira, um rio revolto. Imagino como será no Inverno. Ainda procuramos por Trilobites (inglês), mas sem sucesso. Acho que estão extintos à cerca 250MA.
Quando chegamos a uma entrada privada com um portão em ferro, observamos do lado direito, as marcas onduladas nas rochas deixadas pelo bater da maré (à cerca de 570MA atrás). No lado do rio, descemos três lanços de uns curiosos degraus em lousa. Pode descer à vontade, a sua robustez foi confirmada pelo meu 'broder'.
Seguimos em frente e numa bifurcação (com indicação de caminho sem saída) deixamos o estradão de Couce. O Corredor Ecológico também passa por aqui e tem a cor amarela (?!), o que pode confundir para quem quer apenas percorrer o Percurso Verde. Estão avisados.
Logo a seguir aparece uma nova bifurcação, deve seguir pela direita! Nós seguimos pela esquerda, mas uns simpáticos cães trataram logo de dizer que estávamos no caminho errado. Não reconheci este tipo de sinalização, mas quanto à sua eficácia não tivemos dúvidas. Os cães não eram muito agressivos e isso pode ser comprovado se se enganar de propósito. Porque nós avisamos!
Do cimo da rocha avistava-se a outra margem do rio Ferreira, a Serra de Pias, e não a de Santa Justa, como inicialmente pensávamos. Para se determinar qual a margem esquerda ou direita de um rio tem que se verificar o seu rumo, isto é para onde este rio corre. Deve posicionar-se de frente para onde o rio corre, a margem direita fica à sua direita e a esquerda à sua esquerda.
Quando chegamos à aldeia de Couce. Fomos atacados! A revolta dos animais. Um ganso (ou pato), um cão e um corvo. O ganso abriu as asas (para parecer maior e intimidar mais) e começou a dar bicadas nos pés do 'broder'. Atrás do chefe da quadrilha, um pequeno cão ladrava continuamente. Se tivesse a uma distância segura, ria-me à fartazana.
Fiquei tão surpreendido, que com a câmara fotográfica na mão, e com o ganso na mira, não consegui disparar. Quando a situação terminou ainda ouvimos um corvo a dizer "Bom dia", mas parecia que queria dizer:"Não voltem aqui senão levam uma carga de porrada!"
A visita a aldeia terminou logo ali. Só mais tarde nos apercebemos que nem visitamos a aldeia, a foto já foi tirada no regresso a partir do estradão de Couce, recentemente pavimentado com paralelo. O corredor ecológico, recentemente inaugurado, foi o responsável por esta obra onde ficará apenas a faltar a recuperação das casas (mais informação).
Vista do rio Ferreira a partir do estradão de Couce.
Nas margens encontramos inúmeras ruínas de moinhos, o legado dos tempos em que Valongo era um importante núcleo de panificação.
Depois de terminarmos o percurso, logo ali ficava o início do Percurso Amarelo. O percurso passa mesmo pelo meio do monte (ver foto) e parece prometedor, pois vai interceptar o rio Ferreira num ponto mais perto da sua nascente. Fica para a próxima.
Ainda encontramos uns batedores (escuteiros de Ermesinde) que estavam a planear efectuar os 3 percursos com os escuteiros, a começar pelo Percurso Vermelho, com inicio no Centro de Interpretação Ambiental. Foram muito prestáveis e deram-nos algumas informações úteis:
- O Percurso Vermelho era perigoso com chuva, pois tem muitas pedras soltas;
- Fazer o Percurso Vermelho a partir do seu inicio, e não ao contrário, pois algumas marcas se perderam com um fogo recente.
Fossilize a sua experiência num comentário.
Boas caminhadas.
- Percurso Número: Não homologado
- Nome: Percurso Verde
- Concelho: Valongo
- Tipo: Circular
- Início: Lugar da Azenha
- Distância: 4,8 Km
- Grau: Fácil
- Pontos de Interesse: Moinhos de Cuco, Aldeia de Couce
- Participantes SR: saos, souza
- Mapa: Valongo Ambiental
Viva,
ResponderEliminarEste percurso tem muito bom aspecto.
Estou a pensar faze-lo para breve mas vou de comboio até Valongo e depois vou a pé da estação até à serra. Já estive ver no Google Earth e são cerca de 1,2kms.
Sabe-me dizer se estes percursos ficam muito longe da entrada para a serra?
Pelo que estive a ver a entrada para a serra é perto do Centro Interpretativo Ambiental de Valongo.
Sugiro 2 alternativas: O recente inaugurado Corredor Ecológico (10km) ou um medley dos percursos Vermelho (3,2km x 2), Amarelo (2km) e Verde (4,8km) - ver em Iniciativas.
ResponderEliminarSe optar pelo Corredor Ecológico, deve sair no Apeadeiro de Souzão, que fica a menos de 100 metros do Parque da Juventude.
ResponderEliminarSe optar pelo medley de percursos. O Percurso Vermelho realmente começa no Centro de Interpretação Ambiental de Valongo. Atenção que este percurso é linear e considerado difícil (ainda não o percorremos), porque atravessa a serra - ver inicio dos percurso na anterior entrada do blogue.
ResponderEliminarPara fazer apenas o Percurso Verde, o melhor é sair no Apeadeiro de Souzão, e seguir o Corredor Ecológico até este interceptar o Percurso Verde.
http://solasrotas.blogspot.com/2008/09/caminhada-serra-de-santa-justa-e-pias.html
ResponderEliminarEra um corvo e não uma arara (rectificado pelo broder)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBoa Tarde,
ResponderEliminarBonita terra Valongo :)
Acho que é muito bom fazer lá as caminhadas, principalmente pela área florestal que ainda tem. E deixem-me dar os parabéns pela descrição feita, pois está muito completa a aliciante, pois só de ler, dá vontade de ir caminhar :)
Cumpz