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Publicada por
José Carlos Sousa
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Na secção Próximo Passo, anunciamos o nosso regresso a Valongo, para percorrer o recentemente inaugurado, Corredor Ecológico, e foi precisamente isso que aconteceu. Com a forte convicção que as Serras de Santa Justa e de Pias mereciam esta visita, e com dois elementos do grupo (maradona e malina) a estrearem-se nas Serras, lá partimos para mais uma aventura. Há que levantar os pés, contar apenas 8 solas e indagar: "Porque diabo faltam aqui solas?". O motivo pode ter estado, no facto, de levarmos apenas um baralho e só serem necessários quatro para jogar à sueca. Cheguei à conclusão, que para aumentar os participantes, é necessário comprar mais baralhos ou arranjar uma sueca verdadeira.
O início do percurso era perto do Parque da Juventude, lá começamos a falar e fomos andando ao mesmo tempo. Pouco tempo depois, a estreia da quarta série de Lost foi antecipada, não sei porque motivo, mas saímos fora do percurso. Deixo aqui uma sugestão... a linha verde pintada no chão é mesmo importante, bem como marcas da mesma cor que irão aparecer.
Na primeira parte do percurso, percorremos em circuito urbano, o rio Simão. Os passadiços em madeira guiam-nos junto deste afluente do rio Ferreira, enquanto pontes, no mesmo material, permitem-nos saltar entre as suas margens. Durante todo o tempo, o sol, à nossa frente, mergulha as nossas sombras nas águas levemente agitadas.
De repente, uma ponte suspensa. Confusão. A harmonia com a natureza foi quebrada. Todos queriam ser o Indiana Jones. Ainda ouvi alguém dizer: "Vai lá vai, até a ponte abana!". Esta ponte, e o caminho ladeado com uma parede de xisto que se seguiu, já tínhamos fotografado quando percorremos o Percurso Verde. Sim eu sei... recordar é viver, por isso, não deixe de (re)visitar essa aventura, já que até à ponte de Couce, o percurso intercepta o corredor.
Chegamos ao Rio Ferreira. Estávamos ansiosos para mostrar o rio, perto dos Moinhos de Cuco, aos nosso amigos estreantes, pois tínhamos adorado ter lá estado da última vez. O rio, tal cão, estava raivoso. Espumava-se e não era nada agradável, houve com certeza uma descarga de produtos não apropriados, indevidamente fiscalizada. Apelo aos responsáveis para porem termo a estes atropelos.
Quando chegamos à Aldeia de Couce, já não fomos surpreendidos pelo gangue, como ocorreu na última visita. O cão estava à entrada, com o dono, tinha tomado prozac. O corvo voltou a dizer bom dia, um feito digno de registar, se não fosse a postura do boss. O chefe ganso, estava apoiado numa das patas e a grasnar, parecia mesmo aquele filme, o Karaté Ganso. Após segunda passagem, o que era brincar com a sorte, o ganso, sem abrir as asas, lá atacou. Desta vez eu, enchi-me de coragem, e disse: "Aguenta, aguenta, estou quase a conseguir a foto!"
Já a igreja local estava encarcerada, pois um muro alto com portão, não permitia sequer ver a sua fachada. Fico na dúvida, se dava para ver do outro lado.
Passamos a Ponte de Couce, fizemos uma pausa para comer. Os sons da natureza, o dos pássaros, o do vento, o da água a correr no rio, foram abafados por um ruído maior. Vruuuuummmmm! Motas são certamente e a paz acaba assim! É impressionante o número de motas que anda pela serras, o que para o ponto de vista de uma caminhante, não é muito agradável. O ruido, rapidamente vem como rapidamente vai embora, e nós lá continuamos.
Chegamos a uma bifurcação, e uma das placas, das várias que existem ao longo do corredor, indica para seguir por baixo. Continuamos junto ao rio, mas agora na serra de Pias. Demos um indeterminado número de passos, pois não estava a conta-los, ao nosso lado direito, uma ordem: "É favor meter a mangueira no sitio". Quem tinha o que verificar, verificou. Quem não sabia onde era o sitio, ficou sem saber.
Finalmente, a subida. Os membros do SR resolveram reconhecer a qualidade de uma subida. Por conseguinte, e por unanimidade, a esta subida foi atribuída a estampa de "Re(cu)mendada para Glúteos".
A meio da subida, dois casais de veteranos vinham em contra-mão. Fizeram umas perguntas, e chegaram à conclusão que tinham saído do Percurso Verde (esse não atravessa a Ponte de Couce). Ainda disse que deveria faltar pouco para completar a subida, mas um dos senhores disse "Eu não subo mais!". Estávamos a ter uma breve conversa de circunstância, quando me lembrei e lhes perguntei: "Passaram pelo ganso?". Responderam sorrindo, "Sim, também fomos atacados por ele!". Uns descem, nós subimos.
Quando chegamos à parte mais alta do percurso, um merecido descanso para contemplar o rio e as Fragas do Castelo. Já estivemos lá em cima quando efectuamos o Percurso Amarelo. Já na descida, reparamos nuns menos ruidosos, ciclistas. Simpatia tem limites e dizer cinquenta vezes bom dia cansa. Para a próxima levo um gravador com uma mensagem pré-gravada, um cartão escrito ou o corvo da aldeia.
Por erro de interpretação, o percurso terminava na já referida bifurcação, mas faltava ainda o regresso. O caminho inverso: Ponte de Couce, Aldeia de Couce (por cima para evitar ganso), Moinhos de Cuco, xisto, ponte suspensa (nova farra), passadiços, pontes, parque da juventude e fim. A chegada para almoço quase se tornava na chegada para o lanche.
Gostava ainda de salientar, que recebemos uma email de uma admiradora de Pias (estou a falar da serra). Espero, que depois de me perdoar algum dos excessos que cometi na minha descrição, possa nos acompanhar numa próxima visita às serras. No início do próximo ano, devemos voltar, para efectuar o então renovado Percurso Vermelho, visitar as minas acompanhados de guia ou explorar novos caminhos nas serras. Entretanto, vamos andando por ai.
Boa(s) Caminha(das)
O início do percurso era perto do Parque da Juventude, lá começamos a falar e fomos andando ao mesmo tempo. Pouco tempo depois, a estreia da quarta série de Lost foi antecipada, não sei porque motivo, mas saímos fora do percurso. Deixo aqui uma sugestão... a linha verde pintada no chão é mesmo importante, bem como marcas da mesma cor que irão aparecer.
Na primeira parte do percurso, percorremos em circuito urbano, o rio Simão. Os passadiços em madeira guiam-nos junto deste afluente do rio Ferreira, enquanto pontes, no mesmo material, permitem-nos saltar entre as suas margens. Durante todo o tempo, o sol, à nossa frente, mergulha as nossas sombras nas águas levemente agitadas.
De repente, uma ponte suspensa. Confusão. A harmonia com a natureza foi quebrada. Todos queriam ser o Indiana Jones. Ainda ouvi alguém dizer: "Vai lá vai, até a ponte abana!". Esta ponte, e o caminho ladeado com uma parede de xisto que se seguiu, já tínhamos fotografado quando percorremos o Percurso Verde. Sim eu sei... recordar é viver, por isso, não deixe de (re)visitar essa aventura, já que até à ponte de Couce, o percurso intercepta o corredor.
Chegamos ao Rio Ferreira. Estávamos ansiosos para mostrar o rio, perto dos Moinhos de Cuco, aos nosso amigos estreantes, pois tínhamos adorado ter lá estado da última vez. O rio, tal cão, estava raivoso. Espumava-se e não era nada agradável, houve com certeza uma descarga de produtos não apropriados, indevidamente fiscalizada. Apelo aos responsáveis para porem termo a estes atropelos.
Quando chegamos à Aldeia de Couce, já não fomos surpreendidos pelo gangue, como ocorreu na última visita. O cão estava à entrada, com o dono, tinha tomado prozac. O corvo voltou a dizer bom dia, um feito digno de registar, se não fosse a postura do boss. O chefe ganso, estava apoiado numa das patas e a grasnar, parecia mesmo aquele filme, o Karaté Ganso. Após segunda passagem, o que era brincar com a sorte, o ganso, sem abrir as asas, lá atacou. Desta vez eu, enchi-me de coragem, e disse: "Aguenta, aguenta, estou quase a conseguir a foto!"
Já a igreja local estava encarcerada, pois um muro alto com portão, não permitia sequer ver a sua fachada. Fico na dúvida, se dava para ver do outro lado.
Passamos a Ponte de Couce, fizemos uma pausa para comer. Os sons da natureza, o dos pássaros, o do vento, o da água a correr no rio, foram abafados por um ruído maior. Vruuuuummmmm! Motas são certamente e a paz acaba assim! É impressionante o número de motas que anda pela serras, o que para o ponto de vista de uma caminhante, não é muito agradável. O ruido, rapidamente vem como rapidamente vai embora, e nós lá continuamos.
Chegamos a uma bifurcação, e uma das placas, das várias que existem ao longo do corredor, indica para seguir por baixo. Continuamos junto ao rio, mas agora na serra de Pias. Demos um indeterminado número de passos, pois não estava a conta-los, ao nosso lado direito, uma ordem: "É favor meter a mangueira no sitio". Quem tinha o que verificar, verificou. Quem não sabia onde era o sitio, ficou sem saber.
Finalmente, a subida. Os membros do SR resolveram reconhecer a qualidade de uma subida. Por conseguinte, e por unanimidade, a esta subida foi atribuída a estampa de "Re(cu)mendada para Glúteos".
A meio da subida, dois casais de veteranos vinham em contra-mão. Fizeram umas perguntas, e chegaram à conclusão que tinham saído do Percurso Verde (esse não atravessa a Ponte de Couce). Ainda disse que deveria faltar pouco para completar a subida, mas um dos senhores disse "Eu não subo mais!". Estávamos a ter uma breve conversa de circunstância, quando me lembrei e lhes perguntei: "Passaram pelo ganso?". Responderam sorrindo, "Sim, também fomos atacados por ele!". Uns descem, nós subimos.
Quando chegamos à parte mais alta do percurso, um merecido descanso para contemplar o rio e as Fragas do Castelo. Já estivemos lá em cima quando efectuamos o Percurso Amarelo. Já na descida, reparamos nuns menos ruidosos, ciclistas. Simpatia tem limites e dizer cinquenta vezes bom dia cansa. Para a próxima levo um gravador com uma mensagem pré-gravada, um cartão escrito ou o corvo da aldeia.
Por erro de interpretação, o percurso terminava na já referida bifurcação, mas faltava ainda o regresso. O caminho inverso: Ponte de Couce, Aldeia de Couce (por cima para evitar ganso), Moinhos de Cuco, xisto, ponte suspensa (nova farra), passadiços, pontes, parque da juventude e fim. A chegada para almoço quase se tornava na chegada para o lanche.
Gostava ainda de salientar, que recebemos uma email de uma admiradora de Pias (estou a falar da serra). Espero, que depois de me perdoar algum dos excessos que cometi na minha descrição, possa nos acompanhar numa próxima visita às serras. No início do próximo ano, devemos voltar, para efectuar o então renovado Percurso Vermelho, visitar as minas acompanhados de guia ou explorar novos caminhos nas serras. Entretanto, vamos andando por ai.
Boa(s) Caminha(das)
- Percurso Número: Não homologado
- Nome: Corredor Ecológico
- Concelho: Valongo
- Tipo: Linear/Circular
- Início: Parque da Juventude
- Distância: 9 km (mais alguns para o regresso)
- Grau: Moderado
- Pontos de Interesse: Moinhos de Cuco, Rio Ferreira, Aldeia de Couce
- Participantes SR: malina, maradona, saos, souza
- Dicas: Cuidado com o ganso
- Mais informação: -
- Mapa: ValongoAmbiental
Comentários
O que é que os outros participantes acharam desta caminhada? Qual o melhor momento de cada um?
ResponderEliminarNão participou, mas já visitou a zona? Qual a sua opinião? O que se pode visitar mais?