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Publicada por
José Carlos Sousa
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Para preparar esta segunda caminhada organizada pelo nosso grupo Solas Rotas (SR), tínhamos feito um reconhecimento ao local duas semanas antes, e empolgados com a sua beleza, ainda fizemos cerca de 8 km no percurso Moinhos do Ave. No dia 25 de Setembro, com a concentração na Estação de Ermesinde às 7h, vinte e seis (26) solas marcaram presença. Oito (8) solas ficaram de estar no local da partida às 9h, no Café Turismo. Aproveito para clarificar que calço um par de meias, uso dois atacadores e duas botas. Outras solas, com a desculpa de estarem mesmo rompidas, dificilmente aparecem quando há possibilidade da ocorrência de chuva. Compreendo.
Quando chegamos à Aldeia de Agra em Vieira do Minho, ainda contactamos os restantes participantes, mas não foi possível se juntarem a nós. Um casal tinha-se enganado no caminho e iria chegar atrasado cerca de hora e meia, disseram para partirmos que eles iam logo atrás. O outro casal ficou incontactável e chegou meia hora depois de nós partirmos.
A chuva, companheira da nossa caminhada, não era muita nem constante, mas tinha algumas surpresas agradáveis para os mais persistentes. As ribeiras agora estavam cheias de energia e as cores do Outono estavam simplesmente divinais. Mais intensas e mais brilhantes.
Quando chegamos à represa, era evidente a sua impotência para reter o enorme caudal de água. Aproveitamos o bonito local para fazer a foto do grupo, com fotógrafo não incluído.
Quando as munições se acabaram, os fotógrafos pararam de disparar e a natureza voltou ao seu merecido descanso. Já na Serra da Cabreira, um convidado inesperado. O nevoeiro. Egoísta porque recusava-se a mostrar toda a área envolvente, que pela sua beleza merecia essa oportunidade.
Tínhamos andado cerca de 3 km e estávamos agora no Percurso da Costa dos Castanheiro, um percurso homologado e muito bem sinalizado. Aconselhamos a levar a família, crianças incluídas. O percurso é praticamente plano e muito belo. Se não tiver um jipe opte por deixar o carro perto do Café Turismo.
Pelo caminho encontramos este bonito casal de cogumelos. Deixo ao Francisco, um veterano do nosso grupo, a missão de o identificar.
Reflexos na água, nas variações de vegetação que sucessivamente iam aparecendo. Aqui eram cedros. Acho eu.
Inúmeros riachos correm pelas entranhas da Serra da Cabreira. Veias cheias de vida.
Na casa antiga da Guarda paramos para comer, mas a paragem foi curta porque alguns caminhantes tinham um pouco de frio. Então seguimos, seguimos o Ricardo que parecia que ia ter um encontro imediato de 3º grau. Ao longe avistavam-se SRNIs, Solas Rotas Não Identificados.
Os 6, 3 km do percurso homologado, incluido nesta caminhada, já tinham sido ultrapassados e estávamos de regresso ao ponto de partida. Tendo a hipotese segura de voltar pelo mesmo caminho, todos optaram em ligar o modo aventura e caminhar por caminhos nunca antes caminhados. Pelo menos pelos participantes, organizadores incluídos.
O risco era calculado, se não encontrássemos a passagem, voltávamos para trás. Eu disse ao chefe de fila, o Sérgio, "Se encontrares a passagem, tiro o meu chapéu!". A foto não mostra muita certeza no caminho a seguir ou alguém perdeu algo.
Seguimos rodados de tractor, pelo meio ou pelas beiras, o resto estava inundado de água. Subimos e descemos em cima de pedras e pelo meio de vegetação. Ultrapassamos um riacho com a ajuda da rocha que o Rocha colocou. Demos a mão ao Jorge que nos apoiou na travessia, que ele mesmo devolveu no final. Passamos por um rebanho de cabras, bode e cão de guarda incluído.
Até, que pelo comunicador ouvimos o Sérgio dizer, "Chegamos, encontrei a passagem". Eu disse,"Tiro o TEU chapéu", pois tinha prometido e o chapéu era mesmo dele.
Quando chegamos ao café, encontramos o simpático casal, cujo nome espero que me recordem. Um casal de aventureiros na sua caravana, prontos para qualquer desafio e com histórias fabulosas. Por exemplo, ficamos a saber que Cahora Bassa significa na língua CiNyungue, "acabou o trabalho".
Para terminarmos em beleza, ainda fizemos uma visita a Aldeia Histórica de Agra que é classificada como "Aldeia de Portugal". A aldeia está muito bem conservada, apenas poucos apontamentos a desfiguram, descortinamos um contador de luz mal posicionado, uma porta de alumínio e pouco mais. Existem ainda, dois museus na aldeia que não visitamos e ainda há os "petiscos da Aldeia de Agra", principalmente a vitela borrosã assada em forno a lenha.
Boa(s) caminha(das)
Quando chegamos à Aldeia de Agra em Vieira do Minho, ainda contactamos os restantes participantes, mas não foi possível se juntarem a nós. Um casal tinha-se enganado no caminho e iria chegar atrasado cerca de hora e meia, disseram para partirmos que eles iam logo atrás. O outro casal ficou incontactável e chegou meia hora depois de nós partirmos.
A chuva, companheira da nossa caminhada, não era muita nem constante, mas tinha algumas surpresas agradáveis para os mais persistentes. As ribeiras agora estavam cheias de energia e as cores do Outono estavam simplesmente divinais. Mais intensas e mais brilhantes.
Quando chegamos à represa, era evidente a sua impotência para reter o enorme caudal de água. Aproveitamos o bonito local para fazer a foto do grupo, com fotógrafo não incluído.
Quando as munições se acabaram, os fotógrafos pararam de disparar e a natureza voltou ao seu merecido descanso. Já na Serra da Cabreira, um convidado inesperado. O nevoeiro. Egoísta porque recusava-se a mostrar toda a área envolvente, que pela sua beleza merecia essa oportunidade.
Tínhamos andado cerca de 3 km e estávamos agora no Percurso da Costa dos Castanheiro, um percurso homologado e muito bem sinalizado. Aconselhamos a levar a família, crianças incluídas. O percurso é praticamente plano e muito belo. Se não tiver um jipe opte por deixar o carro perto do Café Turismo.
Pelo caminho encontramos este bonito casal de cogumelos. Deixo ao Francisco, um veterano do nosso grupo, a missão de o identificar.
Reflexos na água, nas variações de vegetação que sucessivamente iam aparecendo. Aqui eram cedros. Acho eu.
Inúmeros riachos correm pelas entranhas da Serra da Cabreira. Veias cheias de vida.
Na casa antiga da Guarda paramos para comer, mas a paragem foi curta porque alguns caminhantes tinham um pouco de frio. Então seguimos, seguimos o Ricardo que parecia que ia ter um encontro imediato de 3º grau. Ao longe avistavam-se SRNIs, Solas Rotas Não Identificados.
Os 6, 3 km do percurso homologado, incluido nesta caminhada, já tinham sido ultrapassados e estávamos de regresso ao ponto de partida. Tendo a hipotese segura de voltar pelo mesmo caminho, todos optaram em ligar o modo aventura e caminhar por caminhos nunca antes caminhados. Pelo menos pelos participantes, organizadores incluídos.
O risco era calculado, se não encontrássemos a passagem, voltávamos para trás. Eu disse ao chefe de fila, o Sérgio, "Se encontrares a passagem, tiro o meu chapéu!". A foto não mostra muita certeza no caminho a seguir ou alguém perdeu algo.
Seguimos rodados de tractor, pelo meio ou pelas beiras, o resto estava inundado de água. Subimos e descemos em cima de pedras e pelo meio de vegetação. Ultrapassamos um riacho com a ajuda da rocha que o Rocha colocou. Demos a mão ao Jorge que nos apoiou na travessia, que ele mesmo devolveu no final. Passamos por um rebanho de cabras, bode e cão de guarda incluído.
Até, que pelo comunicador ouvimos o Sérgio dizer, "Chegamos, encontrei a passagem". Eu disse,"Tiro o TEU chapéu", pois tinha prometido e o chapéu era mesmo dele.
Quando chegamos ao café, encontramos o simpático casal, cujo nome espero que me recordem. Um casal de aventureiros na sua caravana, prontos para qualquer desafio e com histórias fabulosas. Por exemplo, ficamos a saber que Cahora Bassa significa na língua CiNyungue, "acabou o trabalho".
Para terminarmos em beleza, ainda fizemos uma visita a Aldeia Histórica de Agra que é classificada como "Aldeia de Portugal". A aldeia está muito bem conservada, apenas poucos apontamentos a desfiguram, descortinamos um contador de luz mal posicionado, uma porta de alumínio e pouco mais. Existem ainda, dois museus na aldeia que não visitamos e ainda há os "petiscos da Aldeia de Agra", principalmente a vitela borrosã assada em forno a lenha.
Boa(s) caminha(das)
- Nome: Trilho "Costa dos Castanheiros" (faz parte do percurso)
- Local: Agra (Vieira do Minho)
- Partida/Chegada: Café Turismo (Agra, Rossas, Vieira do Minho)
- Tipo: Linear
- Distância: 12 km
- Grau: Fácil/Moderado (devido à chuva)
- Data: 2009-10-25
- Participantes SR: Jorge, Zé Luís, Álvaro, Sérgio, Carlos,Francisco, Catarina, José Carlos, Carla, Leonel, Nuno, Rocha, Ricardo
- Duração: 3:50 h
- Organização: Solas Rotas
- Mapa: Costas dos Castanheiros - frente e verso
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Comentários
Ola Solas Rotas
ResponderEliminarGostei da caminhada. Foi leve e agradável.
A chuva não ofereceu resistência à nossa vontade de caminhar.
Venham mais caminhadas assim!!
Força nessas solas ate se romperem...
Um abraço
Nuno Martins
Olá pessoal, espero mais comentários sobre a caminhada. O que correu bem e o que correu menos bem, todas as opiniões são importantes. Vá lá, escrevam... não custa nada!
ResponderEliminarSérgio, não te esqueças de me enviar o mapa com o percurso que efectuamos. Vamos partilhar a nossa aventura.
ResponderEliminarBoas Pessoal
ResponderEliminarQueria agradecer a grande FORÇA DE VONTADE de todos que participaram nesta caminhada, é preciso gostar mesmo disto, para caminhar debaixo de chuva...e ainda por cima andar por sítios em que precisávamos mesmo de galochas. Espero que tenham gostado e já sabem está a chegar mais aventuras.
Um abraço a TODOS
Saudações Pedestres
Mas que belas caminhadas que voçes fazem.
ResponderEliminarAdora fazer caminhadas do genero.
Quando vierem por estes lados, adorava juntarme ao grupo.
Um abraço
Jorge Delfim