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Publicada por
José Carlos Sousa
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De todos os lados do país e além fronteiras também, foram os Solas Rotas caminhar, até Canelas, concelho de Arouca, onde a Rota do Xisto nos esperava, num dia solarengo e óptimo para mais uma bela caminhada.
Sempre a subir
Uma rota com início no centro da aldeia junto à Igreja Matriz, depressa nos fizemos à estrada, pois o dia prometia ser longo. Serpenteamos a aldeia e logo a encosta da montanha. Com o afastamento da aldeia as paisagens começaram a aparecer, a natureza e toda a sua beleza começava agora a rodear-nos.
Aldeia de Canelas
A subida até ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC), foi longa, mas como ainda estávamos frescos, rapidamente lá chegamos. Ali, para os mais apreciadores, foi possível observar fósseis de trilobites de inegável valor cénico e de extraordinário interesse científico.
Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC)
Depois desta pequena visita, para quem quis, retomamos o trajecto agora a caminho de Vilarinho, um percurso agora no sentido descendente, com curvas e contracurvas, bem no meio de total floresta.
Corta-fôlego
Ao chegar a Vilarinho repare-se na laje que revela Vilarinho como uma localidade já existente no Sec. IX. Vilarinho já ficava para trás, o trajecto era agora mais calmo, melhor definido, ligeiramente mais plano e de uma flora imensa.
Eu vou... eu vou... subir eu vou!
E eis que chegamos ao miradouro da cascata das Aguieiras, uma cascata belíssima, uma bela paisagem sobre o imenso vale e bem lá em baixo o rio Paiva contorcia-se entre as rochas e completava este belo retrato.
Encosta
Cascata das Aguieiras
Cascata das Aguieiras
Cascata das Aguieiras
Cascata das Aguieiras
Com o estômago composto, seguimos caminho, continuando a apreciar as belas paisagens que esta rota nos proporciona.
Vista sobre Alvarenga
Um pouco mais adiante, um pequeno desvio para a mina do Pereiro, uma mina escavada em granito onde nos foi possível visitá-la em segurança ao longo de 150 metros, desde que acompanhados da respectiva lanterna, pois ao longo do percurso da mina existem chaminés e poços que se podem tornar perigosos.
Goela da Mina do Pereiro
De volta ao percurso, era agora altura de tomarmos a direcção do rio Paiva, um dos mais limpos da Europa. Esta parte do percurso era bem mais técnica, com passagens estreitas, muita vegetação e pedras soltas, mas com mais ou menos habilidade, com mais ou menos ajuda, lá nos fomos aproximando do rio.
Foto de Grupo, excepto fotógrafo
Já junto ao rio, um pequeno descanso bem merecido e a famosa foto de grupo, claro que nestas alturas há sempre quem tenha mais queda para estas coisas, quer para tirar fotografias, quer para aparecer nelas. O rio apresentava-se muito limpo e convidava a um mergulho, mas ninguém se aventurou.
Espelho meu, espelho meu, existe alguma mimosa mais bonita do que eu?
O dia já ia longo, o percurso também, mas ainda era preciso voltar a Canelas, o nosso ponto de partida, não sem antes termos a oportunidade de visitar os moinhos, situados no ribeiro de Canelas, um afluente do rio Paiva.
Finalmente já se vêm os campos de cultivo, Canelas já está próxima, já se vê o ponto de partida, entramos pela parte baixa da aldeia, há que subir escadas, passar por vielas bastantes estreitas, mas a Igreja Matriz já aqui está à nossa frente. É tempo agora de recuperar o fôlego da longa caminhada que chegou ao fim. Temos agora mais três novos membros no grupo Solas Rotas, que receberam o seu boneco na habitual cerimónia de despedida.
Agora há que voltar a casa, novamente cada um com o seu trajecto, e esperando que a próxima caminhada chegue rápido.
Escrito por Pedro Pinheiro
Mais Informação:
Sempre a subir
Uma rota com início no centro da aldeia junto à Igreja Matriz, depressa nos fizemos à estrada, pois o dia prometia ser longo. Serpenteamos a aldeia e logo a encosta da montanha. Com o afastamento da aldeia as paisagens começaram a aparecer, a natureza e toda a sua beleza começava agora a rodear-nos.
Aldeia de Canelas
A subida até ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC), foi longa, mas como ainda estávamos frescos, rapidamente lá chegamos. Ali, para os mais apreciadores, foi possível observar fósseis de trilobites de inegável valor cénico e de extraordinário interesse científico.
Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC)
Depois desta pequena visita, para quem quis, retomamos o trajecto agora a caminho de Vilarinho, um percurso agora no sentido descendente, com curvas e contracurvas, bem no meio de total floresta.
Corta-fôlego
Ao chegar a Vilarinho repare-se na laje que revela Vilarinho como uma localidade já existente no Sec. IX. Vilarinho já ficava para trás, o trajecto era agora mais calmo, melhor definido, ligeiramente mais plano e de uma flora imensa.
Eu vou... eu vou... subir eu vou!
E eis que chegamos ao miradouro da cascata das Aguieiras, uma cascata belíssima, uma bela paisagem sobre o imenso vale e bem lá em baixo o rio Paiva contorcia-se entre as rochas e completava este belo retrato.
Encosta
Cascata das Aguieiras
Cascata das Aguieiras
Cascata das Aguieiras
Cascata das Aguieiras
Com o estômago composto, seguimos caminho, continuando a apreciar as belas paisagens que esta rota nos proporciona.
Vista sobre Alvarenga
Um pouco mais adiante, um pequeno desvio para a mina do Pereiro, uma mina escavada em granito onde nos foi possível visitá-la em segurança ao longo de 150 metros, desde que acompanhados da respectiva lanterna, pois ao longo do percurso da mina existem chaminés e poços que se podem tornar perigosos.
Goela da Mina do Pereiro
De volta ao percurso, era agora altura de tomarmos a direcção do rio Paiva, um dos mais limpos da Europa. Esta parte do percurso era bem mais técnica, com passagens estreitas, muita vegetação e pedras soltas, mas com mais ou menos habilidade, com mais ou menos ajuda, lá nos fomos aproximando do rio.
Foto de Grupo, excepto fotógrafo
Já junto ao rio, um pequeno descanso bem merecido e a famosa foto de grupo, claro que nestas alturas há sempre quem tenha mais queda para estas coisas, quer para tirar fotografias, quer para aparecer nelas. O rio apresentava-se muito limpo e convidava a um mergulho, mas ninguém se aventurou.
Espelho meu, espelho meu, existe alguma mimosa mais bonita do que eu?
O dia já ia longo, o percurso também, mas ainda era preciso voltar a Canelas, o nosso ponto de partida, não sem antes termos a oportunidade de visitar os moinhos, situados no ribeiro de Canelas, um afluente do rio Paiva.
Finalmente já se vêm os campos de cultivo, Canelas já está próxima, já se vê o ponto de partida, entramos pela parte baixa da aldeia, há que subir escadas, passar por vielas bastantes estreitas, mas a Igreja Matriz já aqui está à nossa frente. É tempo agora de recuperar o fôlego da longa caminhada que chegou ao fim. Temos agora mais três novos membros no grupo Solas Rotas, que receberam o seu boneco na habitual cerimónia de despedida.
Agora há que voltar a casa, novamente cada um com o seu trajecto, e esperando que a próxima caminhada chegue rápido.
Escrito por Pedro Pinheiro
Mais Informação:
- Percurso: Rota do Xisto
- Local: Arouca
- Partida/Chegada: Igreja Matriz de Canelas
- Tipo: Circular
- Distância: 16 km
- Duração: +/- 6 horas
- Grau: Médio/Alto
- Sinalização: Boa
- Pontos de Água: 1
- Exposição Solar: Média
- Pontos de Interesse: Aldeia de Canelas, Centro Interpretação Geológica de Canelas, Aldeia de Vilarinho, Cascata das Aguieiras, Rio Paiva
- Participantes: Sérgio, Mikhaela, Mikhail, Alina, Ariadna, Cristina, Jorge, Carlos, Dores, Carla, Andresa, Eduardo, Cristina, Raquel, Mário, Pedro, Julieta, Mário Rocha, Joana, Manuel Silva, António, Cláudio, Cláudia, Arnalda, Vera, Ana, Anabela, Peter, Conceição, Luís, John, Cristina, Julita, José, Maria, Sónia, Domingos, Rocha, Agostinha, João Costa, Jorge Neves, António Pinto, Pinheiro, Sandra, Sara, Marta, Luís, Paulo, Rosária, Elísio, Manuel, Alzira, Saul, Conceição, Gabriel
- Dicas: Água, roupas adequadas às condições atmosféricas, bastão, botas
- Mapa: Aqui
- Organização: Solas Rotas
- Outras informações: Câmara Municipal de Arouca
- Mais trilhos: Aqui
Mapa | KML | Gráfico de Altitudes |
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