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Depois de um sábado, bastante chuvoso, lá partimos para Soalhães, com a esperança de termos um dia excelente para caminhar, e assim foi, apesar do frio, o tempo ajudou-nos bastante.
Por volta das 9:15, já estávamos em Soalhães, depois de uma visita relâmpago à junta de freguesia, em que nos facultaram os mapas do percurso, e depois de uma leve cavaqueira com a funcionária, sempre amáveis e disponíveis para ajudar, ainda houve tempo para um cafézinho, enquanto se esperava pelos que faltavam.
Na primeira hora, o nevoeiro fez-nos companhia, tapando completamente a visão sobre a cidade do Marco de Canaveses. Depois de sairmos de Soalhães, o nosso objectivo era chegar até ao próximo lugar, Vinheiros. Até lá, teríamos pela frente 4 km, que uma parte deles se faz subindo a Serra da Aboboreira.
Passados alguns minutos chegamos ao nosso primeiro ponto, a capela S, Clemente, aqui a vista ainda não era perfeita, devido à neblina.
Prosseguimos viagem, depois de passarmos o ponto 2, as Pedras Brancas, descemos até à estrada de alcatrão, que nos ia levar até a aldeia. Esta parte quanto a mim, é a menos conseguida, apesar de a vista ser interessante, e passarmos por uma pequena queda de água, mas caminhar sobre o alcatrão, não é muito fascinante.
A entrada para Vinheiros, faz-se por uma escadaria em madeira, acompanhada por uma maravilhosa queda de água, água esta, que é drenada por uma pequena levada até um moinho, onde os habitantes da aldeia faziam farinha.
Um lugar onde habitam somente 8 pessoas, bastante amáveis, queria referir o nome de Alfredo Pinheiro, pela sua hospitalidade aquando do reconhecimento, e pela sua disponibilidade em abrir as portas do moinho, para que pudéssemos ver o seu interior.
A primeira paragem "técnica" estava a chegar, escolhemos o Ponto 3 Capela de Santiago para os nossos 10 minutinhos de pausa.
Um local com um lindo miradouro, que neste dia, estava ofuscado pelo nevoeiro, o que fez que tivéssemos que escolher outro lugar para a foto de grupo. Uma referência ao estado do edifício de apoio à capela, as casas de banho destruídas e com bastante sujidade.
Hora de partir e a "meta" para a parte da manhã era a aldeia de Almofrela, mas ainda havia muito que caminhar e apreciar. Deixando para trás a capela, entramos num caminho pelo meio da floresta, caminho este que coincide com um circuito de bicicletas, mas que felizmente não apareceu nenhuma. Trata-se de uma caminho de pé posto, onde a abundância da água em certos locais, fez-nos andar por vezes em chicana. Este caminho levou-nos de novo até à estrada, onde a 100 metros à frente desviávamos para os Moinhos, o ponto 4.
Era um percurso bastante técnico e receoso visto que a humidade era bastante, juntando lhe a água em demasia, e adrenalina dos participantes, estavam reunidas todas as condições (para pisarmos a banana) para escorregarmos. Mas um a um, todos passamos, sem acidentes de maior, por vezes ouvia-se uns "UISS" e uns "***", era uma maldita silva, que se camuflou mesmo no sitio que as pessoas tinham que se auxiliar para a subida. Confesso que espécie de flora não mortal não foi colocada pela organização.
Pé ante pé, íamos vencendo os socalcos e aproximando-nos do topo, depois de passarmos uma pequena ponte, deparamo-nos com um obstáculo, o caminho tinha sido literalmente inundado, o que fez que tivéssemos que improvisar. Uns escolheram o caminho mais fácil, houve ainda os radicais que subiram por um muro, mas também os intermédios que subiram o muro....mas "gatinharam". No último moinho, por sorte estava a trabalhar, que infelizmente não sei o nome do proprietário, no qual estava a moer e que nos dissipou algumas dúvidas que tínhamos.
Estava a chegar a hora da "bucha", e ainda faltava um pouco para chegarmos a aldeia, um vento forte e frio resolveu aparecer. Um pouco mais tarde, chegamos a aldeia Almofrela, o local que escolhemos para o almoço, era bem junto à capela de S. Brás, mas como era impossível ficar lá, derivado ao vento e frio que se fazia sentir, resolvemos almoçar nas mesas exteriores da Tasquinha do Fumo. Um restaurante muito acolhedor, no qual fica aqui a nossa sugestão, e amabilidade do Sr Artur completam este como um local de eleição (publicidade à parte). Depois do nosso almoço volante, chegou a hora do cafézinho, feito na panelinha na lareira, acompanhado por doce Teixeira e uns licorzinhos....de chorar por mais.
A partir daqui, seriam mais 5.5km, ou melhor um pouco mais para alguns porque já iam aos "SSS", para esses a 100 metros à frente, tiveram uma prova de fogo, visto que tínhamos que andar em cima de um carreira de pedras, em que nos lados tinham lama, ou água. A verdade é que ninguém foi ao "charco".
Finalmente, antes de começarmos a descer, foi tempo de tirarmos a foto de grupo. Como pano de fundo a aldeia e a serra, o caminho dali para a frente, faz-se a uma velocidade mais intensa, visto ser sempre a descer.
Ainda houve tempo para mais umas conversas, com habitantes do local, mas o frio que se começou a sentir, fez que o grupo de dispersasse um pouco para terminarmos mais depressa.
Finalmente, agora a descida já foi feita sem nevoeiro, aquele que pairava de manhã na subida, e então foi possível visualizar ao longe a cidade do Marco.
Depois de chegarmos, os habituais agradecimentos a todos participantes. E fomos todos participar na festa da povoação, juntando-nos assim ao Magusto.
Por volta das 9:15, já estávamos em Soalhães, depois de uma visita relâmpago à junta de freguesia, em que nos facultaram os mapas do percurso, e depois de uma leve cavaqueira com a funcionária, sempre amáveis e disponíveis para ajudar, ainda houve tempo para um cafézinho, enquanto se esperava pelos que faltavam.
Na primeira hora, o nevoeiro fez-nos companhia, tapando completamente a visão sobre a cidade do Marco de Canaveses. Depois de sairmos de Soalhães, o nosso objectivo era chegar até ao próximo lugar, Vinheiros. Até lá, teríamos pela frente 4 km, que uma parte deles se faz subindo a Serra da Aboboreira.
Passados alguns minutos chegamos ao nosso primeiro ponto, a capela S, Clemente, aqui a vista ainda não era perfeita, devido à neblina.
Prosseguimos viagem, depois de passarmos o ponto 2, as Pedras Brancas, descemos até à estrada de alcatrão, que nos ia levar até a aldeia. Esta parte quanto a mim, é a menos conseguida, apesar de a vista ser interessante, e passarmos por uma pequena queda de água, mas caminhar sobre o alcatrão, não é muito fascinante.
A entrada para Vinheiros, faz-se por uma escadaria em madeira, acompanhada por uma maravilhosa queda de água, água esta, que é drenada por uma pequena levada até um moinho, onde os habitantes da aldeia faziam farinha.
Um lugar onde habitam somente 8 pessoas, bastante amáveis, queria referir o nome de Alfredo Pinheiro, pela sua hospitalidade aquando do reconhecimento, e pela sua disponibilidade em abrir as portas do moinho, para que pudéssemos ver o seu interior.
A primeira paragem "técnica" estava a chegar, escolhemos o Ponto 3 Capela de Santiago para os nossos 10 minutinhos de pausa.
Um local com um lindo miradouro, que neste dia, estava ofuscado pelo nevoeiro, o que fez que tivéssemos que escolher outro lugar para a foto de grupo. Uma referência ao estado do edifício de apoio à capela, as casas de banho destruídas e com bastante sujidade.
Hora de partir e a "meta" para a parte da manhã era a aldeia de Almofrela, mas ainda havia muito que caminhar e apreciar. Deixando para trás a capela, entramos num caminho pelo meio da floresta, caminho este que coincide com um circuito de bicicletas, mas que felizmente não apareceu nenhuma. Trata-se de uma caminho de pé posto, onde a abundância da água em certos locais, fez-nos andar por vezes em chicana. Este caminho levou-nos de novo até à estrada, onde a 100 metros à frente desviávamos para os Moinhos, o ponto 4.
Era um percurso bastante técnico e receoso visto que a humidade era bastante, juntando lhe a água em demasia, e adrenalina dos participantes, estavam reunidas todas as condições (para pisarmos a banana) para escorregarmos. Mas um a um, todos passamos, sem acidentes de maior, por vezes ouvia-se uns "UISS" e uns "***", era uma maldita silva, que se camuflou mesmo no sitio que as pessoas tinham que se auxiliar para a subida. Confesso que espécie de flora não mortal não foi colocada pela organização.
Pé ante pé, íamos vencendo os socalcos e aproximando-nos do topo, depois de passarmos uma pequena ponte, deparamo-nos com um obstáculo, o caminho tinha sido literalmente inundado, o que fez que tivéssemos que improvisar. Uns escolheram o caminho mais fácil, houve ainda os radicais que subiram por um muro, mas também os intermédios que subiram o muro....mas "gatinharam". No último moinho, por sorte estava a trabalhar, que infelizmente não sei o nome do proprietário, no qual estava a moer e que nos dissipou algumas dúvidas que tínhamos.
Estava a chegar a hora da "bucha", e ainda faltava um pouco para chegarmos a aldeia, um vento forte e frio resolveu aparecer. Um pouco mais tarde, chegamos a aldeia Almofrela, o local que escolhemos para o almoço, era bem junto à capela de S. Brás, mas como era impossível ficar lá, derivado ao vento e frio que se fazia sentir, resolvemos almoçar nas mesas exteriores da Tasquinha do Fumo. Um restaurante muito acolhedor, no qual fica aqui a nossa sugestão, e amabilidade do Sr Artur completam este como um local de eleição (publicidade à parte). Depois do nosso almoço volante, chegou a hora do cafézinho, feito na panelinha na lareira, acompanhado por doce Teixeira e uns licorzinhos....de chorar por mais.
A partir daqui, seriam mais 5.5km, ou melhor um pouco mais para alguns porque já iam aos "SSS", para esses a 100 metros à frente, tiveram uma prova de fogo, visto que tínhamos que andar em cima de um carreira de pedras, em que nos lados tinham lama, ou água. A verdade é que ninguém foi ao "charco".
Finalmente, antes de começarmos a descer, foi tempo de tirarmos a foto de grupo. Como pano de fundo a aldeia e a serra, o caminho dali para a frente, faz-se a uma velocidade mais intensa, visto ser sempre a descer.
Ainda houve tempo para mais umas conversas, com habitantes do local, mas o frio que se começou a sentir, fez que o grupo de dispersasse um pouco para terminarmos mais depressa.
Finalmente, agora a descida já foi feita sem nevoeiro, aquele que pairava de manhã na subida, e então foi possível visualizar ao longe a cidade do Marco.
Depois de chegarmos, os habituais agradecimentos a todos participantes. E fomos todos participar na festa da povoação, juntando-nos assim ao Magusto.
MAPA | TRILHO | ELEVAÇÃO | |||
PARTIDA | LOCAL | GPS | KM | GRAU | MAPA |
2012.11.11 09:30 |
Junta de Freguesia Soalhães | N 41° 9' 36" W 8° 5' 47" |
15 | Moderado | Link |
MAIS INFORMAÇÕES | |
Percurso: Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago Local: Serra da Aboboreira Partida/Chegada:Soalhães Âmbito: Cultural, paisagistico Tipo: Circular Sinalização:Boa Pontos Água:0 Exposição Solar:Média Regras: Ler aqui |
Organização: Solas Rotas
Pontos de Interesse: Aldeias de Vinheiros e Almofrela, Moinhos de Água, Capelas
Participantes: Sérgio, Pinheiro, Dores, Leonel, Alexandra, Sérgio, Mário Araujo, Sónia Oliveira, Rui, Manuel Machado, Vitor, Catarina, Maria José Santos, Marta, Luís, Domingos, Ricardo, Rocha, Manuel Silva, Gabriel, Zé, Rodrigo, Sofia, Francisco, Vítor Alves, Francisca Cruz, Luís Silva, Lurdes Silva, António Santos, Rosinha Santos, Manuel Ferreira, Deolinda Ferreira, Liliana Dicas: Bastante Água, Roupa adequada às condições atmosféricas, Botas, Bastão Reconhecimento: Ver aqui Outras informações: Câmara Municipal de Marco Canaveses, AARO, Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago Mais Trilhos: - Fotos: Victor, Rocha, Rui, Manuel, Leonel e Dores |
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Comentários
Tu é que me saíste um Virgulino
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