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Publicada por
José Carlos Sousa
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Caros camaradas de caminhada,
Chega ao final mais uma caminhada, corrijo, quase-grande-rota (>= 20 km), e sinto-me mais morta que viva, com as solas rotas mas com ânimo de continuar a luta...
Iniciamos a caminhada em Moscoso (Cabeceiras de Basto) outrora designada por Vale de Moscas. Esta terra encontra-se num dos locais mais belos da Serra da Cabreira, o “Nariz do Mundo”. Este local chamava-se há cerca de 60/70 anos, Picoto do Crasto, que um senhor de nome Albino, decidiu rebatizar e a partir daí ficou conhecido por “Nariz do Mundo”.
Tudo começou bem, porque começamos a descer. Alguns desceram mais que o previsto, incluindo “1 metro abaixo do nível do riacho” e foram baptizados no início do percurso. O que vale é que a “a mão de Deus” salvou a alma aflita.
Pouco tempo depois mais uma camarada mete o pezinho na poça e a mãozinha na silva. Outro aterra o rabo no chão. Outros que tais perderam o rasto do grupo e perderam-se, valeu de novo “a mão de Deus” (neste caso o apito) que os guiou de volta ao rebanho.
Tivemos o privilégio de contemplar vários contrastes de paisagens, percorrendo a colina de uma montanha e voltando pela colina da outra. Desde vegetação serrada, carvalhos a desabrochar rebentos, cemitérios de pinheiros e troncos de gestas queimadas, até campos verdejantes com socalcos.
Pela primeira vez tomei conhecimento do que é um Fojo do Lobo e vi o que restava dos muros que conduziam o lobo ao poço onde matavam, antigamente, estes pobres animais (definição: armadilha secular de caça ao lobo).
Vimos cascatas de água, águias e corvos, cobras e cobrinhas (que assustaram muita gente), vacas e cabrinhas, cães, coelhos e galinhas. Ouvimos cucos e pintassilgos (fora os desaforos do Super Mário) e, mais fascinante, no final da caminhada o “silêncio” da água a cair nas rochas (nas cascatas) no cimo do “Nariz do mundo”.
Numa aldeia fomos convidados a beber vinho ou café, talvez almoçar, lanchar e dormitar, se quiséssemos, tal era a hospitalidade da senhora que estava à janela da sua casinha.
Passámos em Uz, terra anteriormente designada por Casal da Urzeira, devido à quantidade de urze que existe nos seus montes, é uma pequena aldeia típica de casas de pedra. Lá páramos, descansamos, bebemos um copo e percebemos que nessa terra quem vai à pesca são as mulheres e o peixe mais pescado é a truta (segundo informação do “Silva Carvalho”).
Cansados presenciamos a paisagem mais bonita da serra da Cabreira e da região, no ponto mais alto do "Nariz do Mundo”, onde vimos o vale entre duas montanhas com cascatas de água de ambos os lados (onde tínhamos caminhado previamente). Pena que não pudemos tirar a foto de grupo lá.
No final, rotos e sem solas, ainda houve tempo para uma mini e uma fatia de bolo da “Mina”….só faltou mesmo uma “visitinha” ao Restaurante Nariz do Mundo, que ficará para uma próxima vez.
Felismina
Chega ao final mais uma caminhada, corrijo, quase-grande-rota (>= 20 km), e sinto-me mais morta que viva, com as solas rotas mas com ânimo de continuar a luta...
Iniciamos a caminhada em Moscoso (Cabeceiras de Basto) outrora designada por Vale de Moscas. Esta terra encontra-se num dos locais mais belos da Serra da Cabreira, o “Nariz do Mundo”. Este local chamava-se há cerca de 60/70 anos, Picoto do Crasto, que um senhor de nome Albino, decidiu rebatizar e a partir daí ficou conhecido por “Nariz do Mundo”.
Tudo começou bem, porque começamos a descer. Alguns desceram mais que o previsto, incluindo “1 metro abaixo do nível do riacho” e foram baptizados no início do percurso. O que vale é que a “a mão de Deus” salvou a alma aflita.
Pouco tempo depois mais uma camarada mete o pezinho na poça e a mãozinha na silva. Outro aterra o rabo no chão. Outros que tais perderam o rasto do grupo e perderam-se, valeu de novo “a mão de Deus” (neste caso o apito) que os guiou de volta ao rebanho.
Tivemos o privilégio de contemplar vários contrastes de paisagens, percorrendo a colina de uma montanha e voltando pela colina da outra. Desde vegetação serrada, carvalhos a desabrochar rebentos, cemitérios de pinheiros e troncos de gestas queimadas, até campos verdejantes com socalcos.
Pela primeira vez tomei conhecimento do que é um Fojo do Lobo e vi o que restava dos muros que conduziam o lobo ao poço onde matavam, antigamente, estes pobres animais (definição: armadilha secular de caça ao lobo).
Vimos cascatas de água, águias e corvos, cobras e cobrinhas (que assustaram muita gente), vacas e cabrinhas, cães, coelhos e galinhas. Ouvimos cucos e pintassilgos (fora os desaforos do Super Mário) e, mais fascinante, no final da caminhada o “silêncio” da água a cair nas rochas (nas cascatas) no cimo do “Nariz do mundo”.
Numa aldeia fomos convidados a beber vinho ou café, talvez almoçar, lanchar e dormitar, se quiséssemos, tal era a hospitalidade da senhora que estava à janela da sua casinha.
Passámos em Uz, terra anteriormente designada por Casal da Urzeira, devido à quantidade de urze que existe nos seus montes, é uma pequena aldeia típica de casas de pedra. Lá páramos, descansamos, bebemos um copo e percebemos que nessa terra quem vai à pesca são as mulheres e o peixe mais pescado é a truta (segundo informação do “Silva Carvalho”).
Cansados presenciamos a paisagem mais bonita da serra da Cabreira e da região, no ponto mais alto do "Nariz do Mundo”, onde vimos o vale entre duas montanhas com cascatas de água de ambos os lados (onde tínhamos caminhado previamente). Pena que não pudemos tirar a foto de grupo lá.
No final, rotos e sem solas, ainda houve tempo para uma mini e uma fatia de bolo da “Mina”….só faltou mesmo uma “visitinha” ao Restaurante Nariz do Mundo, que ficará para uma próxima vez.
Felismina
MAIS INFORMAÇÕES | |
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Percurso: Trilho Serra da Cabreira (Moscoso-Uz) Local: Cabeceiras de Basto Partida/Chegada: Aldeia de Muscoso Estacionamento: Sim Rede Telemóvel: Sim Âmbito: Paisagístico, Cultural Tipo: Circular Sinalização: Não Pontos Água: 3 Exposição Vento/Solar: Médio Almoço: Volante Regras: Ler Aqui | Sugerido: Solas Rotas Ponto Encontro: Aldeia de Muscoso Participantes: Sérgio, Carlos, Leonel, Victor, Mário, Sofia, Felismina, Manuel, Deolinda, Noémia, Carla Pontos de Interesse: Aldeia de Muscoso, Aldeia Uz, Penedo "Nariz do Mundo" Dicas: Água; Roupa adequada às condições atmosféricas; Botas, Chapéu, protector solar Reconhecimento: Sem reconhecimento Outras informações: Câmara Municipal Cabeceiras de Basto |
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