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Travessia....TOP
Todas a travessias, deixam a sua marca, quer pela aventura, as paisagens, a vivência, a inter-ajuda, a Amizade, esta foi das melhores que já realizamos.
1ºDIA
Rumamos bem cedo para Ermida (Ponte da Barca), local de inicio do trilho, onde mais gente se iria juntar.
Bem junto à placa do trilho (que depois viemos a saber que não seria este, cruzaria na aldeia outra GR)), e bem no centro da aldeia, tiramos a primeira foto da nossa aventura.
O "canito" presente na foto, tivemos que o mandar para casa, ainda nos acompanhou durante algum tempo.
A placa a indicar a nossa rota, situa-se já fora da aldeia, esta primeira parte andamos pelo alcatrão até sairmos por um magnifico caminho de pé posto, junto a um núcleo de pequenas lagoas identificadas pela estrada fora.
Sempre a subir, íamos alcançando o mesmo nível da aldeia anteriormente deixada, e dai apreciar a beleza da mesma, com os seus socalcos.
Nesta altura, ainda forma poucos os Urzes, e Giestais presentes na serra, mas os pouco iam pintando a paisagem, como se de uma aguarela se trata-se. À frente passamos os campos do Vidoal, uma antiga área agrícola, que nos antepassados eram rodeados de muros e fortemente cultivados com milho, agora abandonados.
A aldeia que se seguia, era Germil, local já referenciado como paragem obrigatório, uma vez que tínhamos a indicação que havia um café....haver havia...e há...agora o "proprietário" é que é part-time.
Antes da nossa paragem, ainda fomos avistar uma pequena cascata e um miradouro (referenciados, mas fora do trilho).
Um pouco mais refrescantes, entramos na calçada de Germil, em direcção a Cutelo, esta parte bastante custosa, devido ao calor, e à sua subida (serpenteada), dando várias panorâmicas sobre a aldeia de Germil.
Chegados a Cutelo, procuramos um local fresco, com água, e com bancos para repousarmos, o que mais parecido que encontramos, foi a escadas da igreja da aldeia. O descansar "as mochilas", e o pensar tirar peso destas, torna-nos mais "esfomeados".
Primeira parte estava concluída, teríamos que voltar e chegar até à barragem de Vilarinho das Furnas, visto que a nossa caminhada eram um tipo 2em1 (fizemos 2 etapas por dia).
Cutelo para trás, passamos ao lado das aldeias de Cortinhas, e Brufe a caminho das Casarotas, um longo e duro percurso. Casarotas, pequenos abrigos de montanha, construídos em granito, para que serviam ao certo, ninguém sabe, nós pensamos que seriam para abrigar os pastores.
Este é um dos locais mais bonitos do trilho, a vista sobre a albufeira de Vilarinho, é uma coisa que nunca será exprimida em nenhuma foto, o som, o vento, não se retratam.
Depois das várias fotos tiradas, começamos a descer, inicialmente o caminho é meio "manhoso", um corta mato algo perigoso, até chegarmos a um pé posto que nos levará até à albufeira.
Chegados à barragem, ainda um caminho de quase 3km nos esperava, até à antiga aldeia de Vilarinho da Furnas (submersa), local onde escolhemos para pernoitar.
Depois de um bom banho no rio Homem, e de um bom jantar....que nem o café e "chiripiti" faltou, a noite prometia, a musica de fundo "assutou" qualquer javali que ousasse aparecer ali, e por sorte algo "furou", senão a musica seria ainda mais forte.
2º DIA
Alvorada às 6:30 da manhã, a subida prometia, e o calor não ficava atrás, depois de contornarmos bastantes obstáculos, quase fazendo trapézio, para fugirmos à agua que tapava por completo o caminho, entramos na calçada de Vilarinho, que nos levou até ao cimo, para depois entrarmos um campo onde o gado andava solto a comer.
Várias foram as cabanas e abrigos que passamos, uns completamente abandonados, outros ainda davam para dormir umas "noitinhas".
Já no cimo e dentro do parque das antenas, em Louriça, é possível apreciar toda a paisagem envolvente, bem como os maciços da Peneda. Aqui seria o ponto mais alto do trilho, a partir daqui seria sempre a descer até à Ermida.
Sempre a descer, passagem por zonas de pasto, onde bovinos, equídeos, e caprinos eram os nossos únicos "vizinhos", algumas partes do trilho são um pouco confusas, e por vezes quase tapadas.
Os últimos 2 km são feitos por estrada (paralelo), sempre acompanhados por uma levada.
Assim terminamos a nossa 10ª GR....
Venham mais 10.....
OBRIGADO a todos
Todas a travessias, deixam a sua marca, quer pela aventura, as paisagens, a vivência, a inter-ajuda, a Amizade, esta foi das melhores que já realizamos.
1ºDIA
Rumamos bem cedo para Ermida (Ponte da Barca), local de inicio do trilho, onde mais gente se iria juntar.
Bem junto à placa do trilho (que depois viemos a saber que não seria este, cruzaria na aldeia outra GR)), e bem no centro da aldeia, tiramos a primeira foto da nossa aventura.
O "canito" presente na foto, tivemos que o mandar para casa, ainda nos acompanhou durante algum tempo.
A placa a indicar a nossa rota, situa-se já fora da aldeia, esta primeira parte andamos pelo alcatrão até sairmos por um magnifico caminho de pé posto, junto a um núcleo de pequenas lagoas identificadas pela estrada fora.
Sempre a subir, íamos alcançando o mesmo nível da aldeia anteriormente deixada, e dai apreciar a beleza da mesma, com os seus socalcos.
Nesta altura, ainda forma poucos os Urzes, e Giestais presentes na serra, mas os pouco iam pintando a paisagem, como se de uma aguarela se trata-se. À frente passamos os campos do Vidoal, uma antiga área agrícola, que nos antepassados eram rodeados de muros e fortemente cultivados com milho, agora abandonados.
A aldeia que se seguia, era Germil, local já referenciado como paragem obrigatório, uma vez que tínhamos a indicação que havia um café....haver havia...e há...agora o "proprietário" é que é part-time.
Antes da nossa paragem, ainda fomos avistar uma pequena cascata e um miradouro (referenciados, mas fora do trilho).
Um pouco mais refrescantes, entramos na calçada de Germil, em direcção a Cutelo, esta parte bastante custosa, devido ao calor, e à sua subida (serpenteada), dando várias panorâmicas sobre a aldeia de Germil.
Chegados a Cutelo, procuramos um local fresco, com água, e com bancos para repousarmos, o que mais parecido que encontramos, foi a escadas da igreja da aldeia. O descansar "as mochilas", e o pensar tirar peso destas, torna-nos mais "esfomeados".
Primeira parte estava concluída, teríamos que voltar e chegar até à barragem de Vilarinho das Furnas, visto que a nossa caminhada eram um tipo 2em1 (fizemos 2 etapas por dia).
Cutelo para trás, passamos ao lado das aldeias de Cortinhas, e Brufe a caminho das Casarotas, um longo e duro percurso. Casarotas, pequenos abrigos de montanha, construídos em granito, para que serviam ao certo, ninguém sabe, nós pensamos que seriam para abrigar os pastores.
Este é um dos locais mais bonitos do trilho, a vista sobre a albufeira de Vilarinho, é uma coisa que nunca será exprimida em nenhuma foto, o som, o vento, não se retratam.
Depois das várias fotos tiradas, começamos a descer, inicialmente o caminho é meio "manhoso", um corta mato algo perigoso, até chegarmos a um pé posto que nos levará até à albufeira.
Chegados à barragem, ainda um caminho de quase 3km nos esperava, até à antiga aldeia de Vilarinho da Furnas (submersa), local onde escolhemos para pernoitar.
Depois de um bom banho no rio Homem, e de um bom jantar....que nem o café e "chiripiti" faltou, a noite prometia, a musica de fundo "assutou" qualquer javali que ousasse aparecer ali, e por sorte algo "furou", senão a musica seria ainda mais forte.
2º DIA
Alvorada às 6:30 da manhã, a subida prometia, e o calor não ficava atrás, depois de contornarmos bastantes obstáculos, quase fazendo trapézio, para fugirmos à agua que tapava por completo o caminho, entramos na calçada de Vilarinho, que nos levou até ao cimo, para depois entrarmos um campo onde o gado andava solto a comer.
Várias foram as cabanas e abrigos que passamos, uns completamente abandonados, outros ainda davam para dormir umas "noitinhas".
Já no cimo e dentro do parque das antenas, em Louriça, é possível apreciar toda a paisagem envolvente, bem como os maciços da Peneda. Aqui seria o ponto mais alto do trilho, a partir daqui seria sempre a descer até à Ermida.
Sempre a descer, passagem por zonas de pasto, onde bovinos, equídeos, e caprinos eram os nossos únicos "vizinhos", algumas partes do trilho são um pouco confusas, e por vezes quase tapadas.
Os últimos 2 km são feitos por estrada (paralelo), sempre acompanhados por uma levada.
Assim terminamos a nossa 10ª GR....
Venham mais 10.....
OBRIGADO a todos
Fotos: Victor Parente
Descrição: Sérgio Sousa
MAIS INFORMAÇÕES | |
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Percurso: GR34 - Trilho Serra Amarela Local: Serra Amarela Partida/Chegada: Ermida, Ponte da Barca Estacionamento: Sim Rede Telemóvel: Sim Âmbito: Paisagístico, Cultural Tipo: Circular (2 dias) Sinalização: Difícil Pontos Água: 4 Exposição Vento/Solar: Alto Almoço/Jantar/Dormida: Autonomia Regras: Ler Aqui |
Sugerido: Solas Rotas
Ponto Encontro: Aldeia de Ermida, Ponte da Barca
Participantes: Sérgio, Victor, Ricardo, Manuel, Fernando, Gabriel
Pontos de Interesse: Aldeia de Ermida, Germil, Cutelo; Casarotas; Barragem de Vilarinho das Furnas; aldeia submersa Vilarinho das Furnas (só visível com quota da barragem baixa); Calçada de Vilarinho; Louriça (antenas)
Dicas: Água; Roupa adequada às condições atmosféricas; Botas, Chapéu, protector solar, saco-cama, tenda
Reconhecimento: Sem reconhecimento
Outras informações: Adere, Câmara Municipal Terras de Bouro, Câmara Municipal de Ponte da Barca,
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